quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Emprego para Gestor Ambiental

-Biólogo, Engenheiro ambiental ou Agrônomo - Porto Alegre/RS

Dados da Vaga

Gestor Ambiental
-Ensino superior completo em engenharia ambiental, engenharia agronômica ou biologia.

Responsabilidades:
-Realizar vistoria do local. Descrever sucintamente o projeto e justificativa da solicitação. Descrever os dispositivos legais e os aspectos ambientais da área em estudo.
-Executar e supervisionar os projetos da sua área de atuação, orientando os profissionais envolvidos. Compor os escopos quantitativos dos orçamentos da sua área de atuação, no sistema gerencial de serviços;
-Conhecer e garantir a prevalência das Normas de Regularização interna, gerais e especifícas, demarcação do vegetal em levantamento planialtimétrico ou planta topográfica, em escala que permita a localização precisa do vegetal no terreno e etc...

Mais informações: www.agrobase.com.br/oportunidades/2011/11/emprego-gestor-ambiental-porto-alegre-rs-2/

Vagas - Técnico em Química ou Meio Ambiente

Para a cidade de Viamão/RS

Dados da Vaga de Emprego

*Profissional em Ensino Técnico completo;
*Analisar a água bruta e tratada utilizadas no processo de produção de cervejas e refrigerantes, contribuindo para a maximização da qualidade do produto final;
*Realizar análises de produtos relacionados direta ou indiretamente com a produção de cervejas e refrigerantes, tais como: CO, soluções, anticorrosivos, detergentes, desinfetantes e etc;
*Efetuar as análises físicas em rolhas, garrafas, garrafeiras, rótulos e etc;
*Efetuar análises de acompanhamento do tratamento do despejo industrial;
*Efetuar a aferição dos instrumentos utilizados na produção (Termômetros, sacarômetros), etc, contribuindo para maximização da confiabilidade metrológica dos produtos acabados;
*Realizar análises de águas de caldeiras e de refrigeração;
*Responsabilizar-se pela fatoração das soluções utilizadas nas análises;
*Participar de reuniões de Produtividade o Programa de Qualidade.

Salário: R$1.300,00 à R$1.319,00 Bruto
Benefícios: Assistência média, Assistência Odontológica, Auxílio Farmácia, Participação nos lucros, Refeição no local, Veículo de empresa
Regime de contratação: CLT
Horário: Período integral
Local: Viamão (2 vagas)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Extinção em Massa



O tigre está entre os animais ameaçados de extinção.










Extima-se que cerca de 4 bilhões de espécies tenham vivido na terra. Desse total que evoluiu no planeta nos últimos 3,5 bilhões de anos, nada menos do que 99% deixaram de existir.


O número pode impressionar, mas, não envolve nada anormal e demonstra como a extinção de espécies é algo comum e equilibrado pela própria especiação, o processo evolutivo pelo qual as espécies se formam. Eventualmente, este balanço deixa de existir quando as taxas de extinção se elevam. Em alguns momentos, cinco para ser exato, as taxas são tão altas que o episódio se caracteriza como extinção em massa.


Após as extinções em massa nos períodos Ordoviciano, Devoniano, Permiano, Triássico e Cretáceo - quando os dinossauros, entre outros, foram extintos -, cientistas apontam que a terra pode estar se aproximando de um novo episódio do tipo.


Em artigo publicado na Revista Nature, um grupo de cientistas de instituições dos Estados Unidos levanta a questão de uma eventual sexta edição em massa. O artigo tem entre seus autores o brasileiro Tiago Quental, que durante a produção do estudo estava no Museu de Paleontologia da Universidade da Califórnia e desde fevereiro é o professor doutor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.


"Paleontólogos caracterizam como extinções em massa os episódios em que a terra perde mais de três quartos de suas espécies em um intervalo geológico curto, como ocorreu apenas cinco vezes nos últimos 540 milhões de anos. Biólogos agora sugerem que uma sexta extinção em massa pode estar ocorrendo, por conta das perdas de espécies conhecidas nos últimos séculos e milênios", disseram os autores.


O estudo analisou como as diferenças entre dados modernos e obtidos a partir de fósseis e a influência de novas informações paleontológicas influenciam o conhecimento a respeito da crise de extinção atual.


"Os resultados confirmam que as taxas de extinção atuais são mais elevadas do que se esperaria a partir (da análise) dos registros fósseis, destacando a importância de medidas efetivas de conservação", afirmaram. Como exemplo, citam que, nos últimos 500 anos, das 5,5 mil espécies de mamíferos conhecidas pelo menos 80 deixaram de existir.


"Se olharmos para os animais em perigo crítico de extinção - aqueles em que o risco de extinção é de pelo menos 50% em três gerações ou menos - e assumirmos que seu tempo acabará e que eles sumirão em mil anos, por exemplo, isso nos coloca claramente fora do que poderíamos considerar como normal e nos alerta que estamos nos movendo para o domínio da extinção em massa", disse Anthony Barnosky, curador do Museu de Paleontologia e professorda Universidade da Califórnia em Berkeley, principal autor do estudo.


"Se as espécies atualmente ameaçadas - aquelas classificadas oficialmente como em risco crítico, em risco ou vulneráveis - realmente se extinguirem, e se esta taxa de extinção continuar, a sexta extinção em massa poderá chegar tão cedo quanto de três a 22 séculos", disse.


Entretanto, segundo os autores do estudo, não é tarde demais para salvar muitas das espécies em risco de modo a que o mundo não ultrapasse o ponto de retorno rumo à nova extinção em massa.


"Ainda temos muita biota da Terra para salvar. É muito importante que direcionemos recursos e legislação para a conservação de espécies se não quisermos nos tornar a espécie cuja atividade causou uma extinção em massa", afirmou.


Agência Fapesp

Tragédias Naturais



Olá pessoal, o título é um tanto quanto forte, mas, diz respeito ao texto que irei postar. Estamos chegando perto do aniversário da tragédia que aconteceu em janeiro desse ano em Teresópolis no Rio de Janeiro e várias perguntas ainda ficam no ar. As pessoas que perderam suas casas, continuam sem casas e eu diria que sem perspectivas também, já que as soluções apresentadas ainda não foram concluídas. Atentem para esse texto que aborda esse e outros problemas de ordem ambiental. Boa leitura.

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Ambientalista diz que tragédia é resultado do desrespeito à Mata Atlântica


Tragédias como a que ocorreu nas cidades serranas do RJ são na mais que o resultado do processo de ocupação da Mata Atlântica. A afirmação é da escritora e ambientalista Anne Raquel Sampaio, que mora no Parque do Imbuí, um dos bairros mais afetados pela catástrofe em Teresópolis. "Nós não estamos aqui simplesmente sobre o solo de Teresópolis, e sim sobre o solo da Mata Atlântica, um bioma que precisa ser mais respeitado", diz a escritora.


Como muitos cariocas, ela se mudou há 25 anos para a cidade serrana fugindo da violência urbana do Rio e em busca de paz e de contato com o verde. "Na época, o clima era mais frio e a cidade tinha menos favelas e menos gente". Com o passar dos anos, além da favelização, houve uma ocupação maior das margens dos rios, com uma grande devastação da mata ciliar. Anne Raquel, que faz pesquisas sobre a água, alerta para o problema da falta de esgotos na cidade. "Como a maior parte das cidades brasileiras, Teresópolis foi construída às margens de um rio, o Paquequer, hoje um grande esgoto atravessando a cidade. Esse rio às vezes fede, mas, a população faz de conta que esse fedor não existe."


Segundo a ambientalista, a tragédia atual mostra que o risco da ocupação irregular é o mesmo para ricos e pobres, já que condomínios de alto luxo e de classe média também foram igualmente atingidos. Ela chama a atenção para o fato de que a propaganda imobiliária desses condomínios não corresponde à realidade. "Você não pode construir uma mansão sobre uma encosta que é linda e dizer que aquilo ali é ecológico só porque algumas árvores foram preservadas. Na verdade, aquela área não deveria ser ocupada, nem por mansão, nem por ninguém. As pessoas que constroem essas casas sonham com um mundo melhor para elas, mas, não param pra analisar que esse mundo melhor precisa, antes de tudo, que a gente respeite a natureza". É preciso reconstruir a cidade, partindo do princípio de que ela está sob o sólo da Mata Atlântica, que tem características próprias e é responsável pelo abastecimento de água de mais de 80% da população brasileira, diz a ambientalista. "A água precisa caminhar, chegar ao mar. Se a gente constrói em cima do caminho da água, ela vai achar esse caminho de uma forma ou de outra".


Emocionada com a tragédia que presenciou, Anne Raquel acha que a solução não pode ser apenas técnica: "a questão ambiental só vai ser resolvida quando a gente olhar tudo isso com o coração, pensar em como impedir que as crianças morram porque usamos os recursos públicos para tudo, menos para cuidar da natureza".


Autora de seis livros infanto-juvenis baseados em mitos indígenas e focados na temática ambiental, Anne Raquel concluiu a obra mais recente justamente no dia da tragédia. "Na história Os filhos da Senhora das Águas, Iara está ficando cega e pede ajuda para enfrentar uma grande tempestade. O tragicômico é que assim que eu acabei de escrever o livro aconteceu esse desastre horrível". (Fonte: Paulo Virgílio / Agência Brasil).

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Série - Animais e suas curiosidades 1ª parte

Olá pessoal, vou começar a postar sobre alguns animais e suas curiosidades. De preferência animais esquisitos e diferentes. Hoje começo com o:




Bode das montanhas ou mountain goat.


O bode (Capra aegagrus hircus) é uma sub-espécie domesticada de cabra selvagem. Trata-se de um mamífero macho adulto. Sua alimentação é herbívora ruminante considerado ainda como cavicórneos, ou seja, caracterizados pela presença de chifres ocos formados sobre eixos ósseos no crânio, observados nos dois seixos. São animais artiodáctilos, pois, fazem parte de uma ordem de mamíferos ungulados com um único par de dedos nas patas. Eles emitem um som conhecido como "balido" (o famoso bééé). Ambos os sexos possuem barba e chifres.



O ambiente preferido dos bodes são as montanhas, principalmente em se tratando de clima temperado. Eles possuem pulmões desenvolvidos para enfrentar as altas altitudes e pelos apropriados para se protegerem do frio, além do mais, dificilmente encontrarão seus predadores pela frente.











Descrição: Capra aegagrus hircus - cabra doméstica de Hausziege. Raça: Rove-Ziege
Detalhe: Que chifres diferentes... parecem folhas de mangueira secas. Lindinho ele né?
Autor da foto: Dirk Beyer

A foto foi tirada nas montanhas acima de Gorges du Verdon, Província do Sul da França.








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Olha como se arriscam!!!






Está é a Cabra das rochosas (Espécie - Oreamnos americanus) é um capríneo norte - americano, distribuído pelas montanhas rochosas no Canadá e Estados Unidos.
Fonte: Wikipédia
Foto: Kris247
É muito lindo né?! Esse é o meu preferido, parece tão fofo.
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Íbex (Capra ibex), vive em estado selvagem na Europa. Habita as regiões montanhosas dos Alpes. Seus cornos (chifres) são muito longos podem medir até 1m. Quase foi extindo no início do século XIX, contou até com uma ajudinha do rei Vítor Emanuel II da Itália, que colocou os últimos exemplares sob sua proteção pessoal. Hoje já não é mais considerado ameaçado.
As fêmeas são menores do que os machos e não possuem cornos, além de viverem separados. Eles só se encontram na época de reprodução.
Fonte: Wikipédia
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Argali




Para quem não conhece este é o Argali ou carneiro-da-montanha (Ovis ammon). É uma das ovelhas selvagens mais ameaçadas de extinção. Em minha pesquisa de imagens pela internet, a maioria das fotos que encontrei tinha algum caçador do lado exibindo seu prêmio. Vários argalis mortos. Inclusive em alguns lugares existe a caça desses bichos por competição.



É a maior ovelha selvagem conhecida, a espécie argali de Pamir ou ovelha de Marco Polo pode chegar até a 1,83cm, acredita? Bem.. basta ver a foto né. Seus chifres podem medir até 190 centímetros em comprimento. As fêmeas também possuem chifre, só que muito menores.



Pode ser encontrado nas montanhas de Pamir, na região fronteiriça entre a China, Afeganistão, Paquistão e Tadjiquistão. Algumas áreas protegidas onde a espécie ocorre, incluem Parque Nacional de Khunjerab, Parque Nacional do Karakoram Central no norte do Paquistão e a Reserva Natural de Taxkongau no sudoeste da China.
Fonte: Wikipédia

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Boi Almiscarado









Boi - Almiscarado (Ovibos moschatus), é um bovídeo caprino. Parece um boi mesmo... aliás, me lembrou muito do mamute, mas, é um bode.. ! Ele pode alcançar até 2,3m de comprimento e 1,5m de altura nos ombros e chegar até 400kg. Ambos os sexos possuem chifres curvados.



Curiosidade: Sabe porque o nome é "almiscarado"? É porque os machos tem um cheiro característico de Almíscar.



Acredita-se que o seu antepassado tenha migrado à America do Norte entre 200.000 anos e 90.000 anos atrás. Concorda-se entretanto, que ele já existia no período Pleistoceno o que aproxima-o do Mamute. Viu? Eu estava no caminho certo. Acredita-se que ele podia sobreviver a última idade de gelo (Glaciação de Wisconsin). Moveu-se gradualmente chegando até a Gronelândia durante o Holoceno.



Hoje ele é nativo das regiões árticas do Canadá, de Gronelândia e do Alaska. Essa espécie também foi reintroduzida da Ilha de Banks ao norte da Europa, incluindo Suécia, região do Drove na Noruega, Rússia e Ilha de Ellesmere no Canadá Oriental, província de Quebec.






Em breve coloco a 2ª parte.