quinta-feira, 26 de maio de 2011

Alteração Geológicas da Terra

"A Rachadura na Etiópia tem 56km de comprimento e pode dar origem a um novo oceano. Fenda sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos."






Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, os pesquisadores dizem que o objetivo era entender se o que está acontecendo na Etiópia acontece também no fundo dos oceanos, onde, dizem eles, é praticamente impossível de ir. Agora confirmaram que isso é verdade. Estão presentes no estudo, estudiosos da Etiópia, Estados Unidos, Inglaterra e França.



___________________


A ficção científica voltou a virar realidade na semana passada, com um anúncio feito por cientistas da universidade de Oxford. Eles estão monitorando uma grande rachadura que surgiu na crosta do nosso planeta, depois de um terremoto ocorrido na África em setembro do ano passado.


A rachadura está crescendo com uma velocidade sem precedentes e é a maior já vista em séculos. Com 60km ela pode chegar ao Mar Vermelho, separando a Etiópia e a Eritréia do resto do continente africano e criando um novo oceano.

Mais de 2,5km cúbicos de lava incandescente já brotaram da rachadura, suficiente para encher mil estádios de futebol.

A situação lembra um filme de ficção científica da década de 1960, chamado "Uma Fenda no Mundo". No filme a crosta terrestre se rachava devido a uma explosão atômica subterrânea e o planeta acabava se fragmentando apesar de todos os esforços dos cientistas para conter o avanço da rachadura.

Na vida real nada de tão radical deve acontecer. A fenda que apareceu na África é o resultado do movimento normal das chamadas placas tectônicas. O mundo em que vivemos é como uma grande bola de futebol, com a crosta sólida dividida em placas, como aquelas seções de couro que formam as bolas.

NASCIMENTO - O mesmo fenômeno está acontecendo agora perto da região conhecida como "o chifre da África". Para o cientista Tim Wright e sua equipe da Universidade de Oxford, trata-se de uma oportunidade única de observar o nascimento de um novo mar, mapeando o avanço da rachadura com imagens do satélite europeu Envisat. A pesquisa foi publicada na famosa revista científica "Nature" e os dados preliminares indicam que a Etiópia e a Eritréia estarão separadas do resto da África dentro de um milhão de anos.



Por Clélia Dahlem da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário